Lula da Silva recebeu, a 18 de Maio, em Madrid, o prémio “Nova Economia Fórum 2010”. É uma distinção para os que fazem algo de relevante em cargos de responsabilidade pública. Nas palavras de Teresa de La Veja (número 2 do Governo de Espanha) foi um prémio de reconhecimento pelo “exemplo político, moral e pessoal” que Lula deu ao Mundo.
Depois de uma série de elogios, Lula respondeu à boa maneira brasileira: que estava de “ego cheio” e precisava de um alfinete para furar, caso contrário “rebentava”. E depois explicou que deixa a Presidência do Brasil no final do ano, mas sai de consciência tranquila: o povo brasileiro vive melhor, as diferenças sociais são menores e o Brasil tem um lugar de destaque entre os grandes do Mundo.
Depois de uma série de elogios, Lula respondeu à boa maneira brasileira: que estava de “ego cheio” e precisava de um alfinete para furar, caso contrário “rebentava”. E depois explicou que deixa a Presidência do Brasil no final do ano, mas sai de consciência tranquila: o povo brasileiro vive melhor, as diferenças sociais são menores e o Brasil tem um lugar de destaque entre os grandes do Mundo.
Explicou também que quando a crise financeira se instalou, lançou um apelo ao povo brasileiro para consumir, pensando bem o consumo, mas para consumir, porque caso contrário as empresas brasileiras não iriam resistir à crise. Disse Lula (enquanto juntava as duas mãos junto ao coração) que foram os mais pobres do Brasil que responderam positivamente a este apelo e que foram eles, “o meu povo” quem salvou a economia brasileira.
E depois disse apontando para Durão Barroso (cito de cor): Barroso, a União Europeia devia fazer o mesmo! Barroso sorriu, mas o que pareceu um conselho foi, de facto uma dura crítica. A União Europeia, nomeadamente Portugal, Grécia e Espanha, aprovaram medidas que passam por aumento de impostos e redução de ordenados, isto é, são um claro desincentivo ao consumo. A lição ficou dada e não se pode dizer que sela ilegítima porque foi dada por um homem a quem todos, sem excepção, minutos antes, tinham elogiado as políticas que implementou no Brasil.
Madrid, José Manuel Rosendo
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